Muito tem se falado sobre os danos causados por escovas progressivas que são agressivas aos cabelos.
Os sintomas apresentados são desde uma pequena queda de cabelo até quedas abruptas e acentuadas, levando o paciente a um estado de total desespero.
Pois bem, vamos entender um pouco sobre como age a escova progressiva nos fios e como fazer para evitar a queda ou, pelo menos, amenizá-la.
A grande maioria dessas escovas é composta por formol (na forma de formaldeído ), com concentrações previamente liberadas pela Anvisa, porém, tem-se encontrado produtos que ultrapassam os índices liberados por este órgão, o que causa um efeito deletério ainda maior aos fios.
O formol atua destruindo as moléculas do fio, criando uma camada em torno deste fio, levando ao seu enrijecimento e alisamento. Este efeito perdura por toda a fase de crescimento do fio, o que se observa com o formol e o que chamamos de eflúvio telógeno, que é o aumento abrupto da queda, fugindo dos padrões da queda fisiológica. E, naqueles cabelos já descuidados, opacos, desidratados ou sob efeitos de químicas descolorantes, o dano ocasionado pelo formol pode se tornar irreversível, pois o formol não permite que a água e outros aminoácidos importantes para a nutrição capilar penetre nos fios. Este cabelo pode vir a sofrer queda intensa, afinamento da fibra capilar, entre outros danos.
O importante, caso a pessoa queira mesmo utilizar o formol, é submeter-se, antes do procedimento, a um check- up capilar e realizar hidratações seriadas, cauterização e adotar outros cuidados, para depois então, com os cabelos devidamente em ordem e recompostos, realizar o alisamento.
Hoje, temos no mercado escovas progressivas livres de formol como: o tioglicolato de amônio e a etanolamina, que provocam menos queda dos cabelos e menos efeitos adversos.
Procure sempre seu médico dermatologista para orientações e tratamentos prévios, a escolha correta do cabelereiro também é de suma importância para o resultado final do trabalho e para a diminuição dos danos posteriores.